Mais uma vez, o Sindicato da Indústria de Doces e Conservas Alimentícias do Estado de São Paulo decepcionou com a proposta apresentada para a renovação da convenção coletiva de trabalho (CCT), na segunda rodada de negociação, que aconteceu em São Paulo, na terça-feira, 27 de maio.
Na mesa de negociação, os patrões apresentaram a seguinte proposta:
- aplicação de reajuste de 5,0%, estendendo o mesmo ao piso salarial e à cesta básica e/ou ticket alimentação;
- livre negociação para salários acima do teto da Previdência Social;
- manutenção das cláusulas sociais por dois anos;
- demais cláusulas: apreciadas, se necessárias, na próxima reunião, pois, representam acréscimo econômico.
A bancada profissional, representada por Federações e Sindicatos, recusou as condições apresentadas, considerando-as indecentes e um desrespeito para com aos trabalhadores. Assim, mantiveram a proposta já apresentada na reunião anterior:
- reposição da inflação e aumento real;
- piso salarial de R$ 3.000,00;
- cesta básica e/ou ticket alimentação de R$ 842,00;
- refeitório com refeição ou vale-refeição de R$ 60,00 por dia trabalhado;
- PLR (multa para quem não tem programa);
- fim da escala 6×1;
- redução da jornada de trabalho;
- assistência média e odontológica, entre outras.
A próxima reunião será dia 13 de junho, às 10 horas, na sede da Fitiasp.