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7 de Setembro: Sindicalistas são impedidos de desfilar

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Durante o desfile cívico-militar da Independência do Brasil, realizado na manhã desta quinta-feira (7), na Avenida dos Trabalhadores, um grupo de sindicalistas foi impedido pela GCM (Guarda Civil Municipal) de passar pela Avenida dos Trabalhadores.

A ideia do grupo era de desfilar ao final do evento. As Reformas Trabalhista e Previdenciária eram os enfoques da manifestação, porém um homem fantasiado de frango e com uma placa pendurada ao pescoço com os dizeres “212%” fazia alusão ao caso de superfaturamento da merenda escolar que é apurado pelo Ministério Público.

O pequeno número de manifestantes chegou a se posicionar ao final do desfile, com faixas, cartazes e também um caixão todos referentes às reformas do Governo Temer, além do “frango”. Foi neste momento que veículos da GCM (Guarda Civil Municipal) foram posicionados na via, formando uma barreira, juntamente com alguns guardas. Os manifestantes reclamaram e houve discussão, pois reivindicavam o direito de manifestar, mas a GCM não cedeu.

Com isto, os manifestantes deixaram a faixa da Trabalhadores destinada ao desfile e seguiram na faixa ao lado, passando atrás do palanque. Mas, neste momento as autoridades já haviam saído, apesar de algumas permanecerem nas proximidades inclusive, o prefeito Walter Caveanha (PTB).

Populares que acompanhavam a discussão dos sindicalistas e GCMs não concordaram com a proibição. Mas, apesar disso, não houve nenhum tipo de manifestação popular, apenas aparelhos de celulares em mãos fotogrando ou gravando o momento.

O presidente do Sindicato da Alimentação, Daniel Constantino Pedro, o Tita, reclamou da atitude da GCM, alegando que vivemos em um país democrático e afirmando que, apesar disto, não iriam deixar de se manifestar. “Não podemos entrar aqui? Sem problema, então vamos pelo outro lado”, disse, enquanto caminhavam para a outra faixa da Avenida dos Trabalhadores.

REFORMAS

Durante todo o desfile, os manifestantes estiveram posicionados às margens da Avenida dos Trabalhadores, com faixas e o caixão “Fora Temer”, enquanto o “frango” percorria as arquibancadas.  Foi a forma encontrada pelos sindicalistas de não deixar esquecida a questão da merenda escolar, sem tirar o foco da manifestação.

As principais reivindicações, segundo os sindicalistas, eram as Reformas Trabalhista e Previdenciária, pois haverá mobilização para a coleta de 1,5 milhão de assinaturas para revogar as mudanças já aprovadas.

Em âmbito municipal, a coleta só aguarda a chegada de material que será enviado pela CUT (Central Única dos Trabalhadores). No ato realizado na manhã de hoje participaram ainda representantes dos Sindicatos dos Papeleiros, da Apeosp e da Frente Brasil Popular Mogiana.

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