Militantes na Paulista falam o que pensam da conjuntura
Este é o primeiro grande ato após o presidente ilegítimo ter assumido o governo, que irá completar um mês no próximo dia 12.
Desde então, Temer e sua equipe já apresentaram inúmeras propostas de desmonte de serviços públicos, como o Sistema Único de Saúde (SUS), redução de programas sociais, como o Minha Casa Minha Vida, e a intenção de alterar direitos trabalhistas. Medidas que atentam contra a população.
Na Paulista, os participantes fizeram uma avaliação do governo golpista e falaram um pouco sobre suas expectativas em relação ao futuro da política nacional.
Militantes de diferentes movimentos deram sua opinião sobre o governo ilegítimo.
“O Temer tomou um monte de medidas que não caberia a ele tomar agora. Eu acho que há chances de a presidenta Dilma voltar, com a gente na rua, um processo ainda a correr, com um governo ilegítimo, acho que há muita chance”
Paula Bettani, estudante, 27 anos
“O que eu estou achando do Temer? Péssimo. Para mim não devia existir. É fora Temer e volta Dilma. É esse meu pensamento, em particular em relação aos direitos dos trabalhadores, à democracia, à cultura e ao SUS, onde eu trabalho. Se o povo vai às ruas eu não sei, porque isso leva um tempo. Mas o povo vai sentir, porque eles estão tomando uma série de medidas que são brutais.”
Eliana Gandolfi, farmacêutica, moradora de Campinas
“É muito cedo, mas ele está destruindo o que a Dilma fez, o que o Lula fez. Indo para a direita, desvirtuindo o que o PT e o Lula fez. A minha expectativa é que a Dilma volte, é por isso que eu estou aqui. Que ela volte e fique até o final.”
Pedro Paulo Grandeza, 69 anos, engenheiro
“Eu vim aqui para defender a democracia. Pois o governo Temer não defende nós quilombolas, e sim as pessoas ricas. E isso não aceitamos. Eu acho que a gente pode virar o jogo, o povo é que manda, e não aquele bandido que está na Câmara (Eduardo Cunha).
Milena Beatriz, 15 anos, do quilombo Rivaporunduva, Vale do Ribeira
